02 DE FEVEREIRO -ODOYA

 

 A Festa de Iemanjá do dia 2 de fevereiro é uma das mais populares e valorizadas do ano .





                     O começo. “O culto de Iemanjá foi trazido para o Brasil pelos povos de origem iorubá, em fins do século XVIII até quase metade do século XIX. Na África, Iemanjá é divindade das águas doces, cultuada à beira do Rio Ogum. No Brasil, o culto transferiu-se para o mar, visto que rios e cachoeiras foram atribuídos a Oxum.”

                       A tradição começou com um grupo de 25 pescadores que ofereciam presentes para a entidade para que ela devolvesse em peixes. Na década de 1950, o nome oficial da comemoração passou a ser “Festa de Iemanjá”. A celebração é uma das principais manifestações com origem nas religiões de matrizes africanas em Salvador.

                  Em terras brasileiras, o culto em homenagem à Iemanjá acabou se aproximando das várias homenagens dedicadas a Nossa Senhora. Na famosa festa de Iemanjá, celebrada no segundo dia de fevereiro, os devotos desse poderoso orixá depositam peixes, arroz, mel, rosas e palmas-brancas no mar. Sendo bastante popular, os louvores dirigidos para Iemanjá são também realizados por pessoas de diferentes religiões ou que apenas prestigiam o sentido de renovação e proteção ligado à sua imagem.



         IEMANJA : 


Iemanjá é um orixá de grande poder e importância ao ter o seu nome diretamente ligado à origem de várias divindades que compõem o universo religioso afro-brasileiro. Segundo a lenda, com o casamento do céu (Obatalá) e da terra (Odudua), nasceu Iemanjá e seu irmão Aganju. Ela passou a representar as águas e Aganju foi a divindade responsável pelo controle das terras. Da união ocorrida entre ambos nasceram os primeiros orixás a habitarem a terra.




        Por um lado, em razão de seus poderes natos, Iemanjá é a divide que exerce domínio sobre todas as águas. Nos rituais brasileiros ela aparece com vários nomes entre os quais se destacam Mãe-D’Água, Sereia, Iara, Rainha do Mar e Janaína. No ritual angola, as águas do mar são representadas por uma divindade equivalente chamada de Quissimbe ou Dandalunda. Já no rito jejê, esse mesmo tipo de deus aquático aparece com o nome de Abe, a estrela que caiu nos mares.

      Ao ter dado origem a tantos outros poderosos orixás, Iemanjá também tem a sua figura ligada ao signo da maternidade. Sua natureza fértil acaba influenciando na construção de uma imagem em que as medidas do corpo são alargadas para que se reforce a capacidade de gerar a vida dentro de si. Assumindo o sentido materno, ela também é reverenciada como uma importante divindade para aqueles que buscam consolo e proteção a fim de enfrentar os problemas da vida presente.


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