AS ORIGENS DO GIRL POWER- O DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES
Galera !
Agora sim vamos de aula SOBRE O DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES
QUANDO SURGIU E POR QUE ?
O primeiro Dia Nacional da
Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500
mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política
no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como
sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro
de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que
fechou quase 500 fábricas americanas.
Ao ser criada esta data,
não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se
conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel
da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um
dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher.
E NO BRASIL ?
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos
da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que
buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e
qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das
sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em
1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970
emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a
igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher.
O QUE E FEMINISMO ?
Feminismo
é um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideologias e filosofias que têm
como objetivo comum: direitos equânimes e uma vivência humana por meio do
empoderamento feminino e da libertação de padrões patriarcais, baseados em
normas de gênero.
QUAL
A SUA ORIGEM :
Na
França revolucionária de 1791, a dramaturga Olympe de Gouges organizou, junto
de outras mulheres, uma resposta à Declaração de Direitos do Homem
e do Cidadão, feita dois anos antes. A Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã pedia
direito ao voto e à propriedade e acesso às instituições políticas. De Gouges
foi guilhotinada em 1793, sob o argumento de ter traído a natureza de seu sexo.
Nos séculos 18 e 19, as
ideias sobre o direito ao voto ganharam força. Em 1897, a britânica Millicent
Fawcett fundou a União Nacional pelo Sufrágio Feminino. A grande vitória veio
em 1918, quando o voto feminino foi legalizado no Reino Unido. A vitória se
deve, em boa parte, à participação ativa das mulheres na 1ª Guerra, ganhando
mais respeito na sociedade. Um ano depois, os EUA seguiram o exemplo.
No Brasil, as mulheres só ganharam direito ao voto em 1932.
Exatos cem anos depois da publicação do primeiro livro a tratar do assunto no
pais: Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens, da
potiguar Nísia Floresta.
Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo
importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição
Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia
Especializada da Mulher.
Bora ver uns dados :
OS números sobre violência e disparidades no mercado de
trabalho mostram por que todo mundo (e não só as mulheres) precisa do feminismo.
EXISTEM 5 TIPOS DE FEMINISMO :
Interseccional
Tem o debate mais pluralizado, pois busca aliar demandas de diferentes
minorias. Segundo a americana Kimberlé Crenshaw, pesquisadora de estudos de
gênero e raça, é “a visão de que mulheres experimentam a opressão em
configurações variadas e em diferentes graus de intensidade. Exemplos: raça,
gênero, classe, capacidades físicas/mentais e etnia.”
Liberal
O nome deriva das intenções econômicas e sociais. As liberais acreditam que
igualdade de gênero só se atinge por meio de reformas políticas, legais e
econômicas. Incorporar os homens ao movimento não só é permitido como é
incentivado.
Negro
Surgiu na década de 1980 com o preceito de que a mulher negra é duplamente
vítima, do machismo e do racismo. O movimento abarca pautas como a intolerância
religiosa, o extermínio de jovens negras e negros e o academicismo feminista,
que deixa o debate pouco acessível.
Radical
É o tipo mais complexo, cheio de diferentes correntes dentro de si. Conhecidas
como radfem, elas se definem assim por se conectarem à raiz das questões (a
palavra “radical” vem de “raiz”). Redistribuição de papéis socioeconômicos,
exclusão de homens e transexuais do movimento e abolição da prostituição e da
pornografia são algumas das lutas dessa vertente.
Socialista
O vilão a ser combatido é o capital, pois é ele que impede a igualdade de
oportunidades. Para elas, o capitalismo alimenta uma situação econômica em que
as mulheres dependem economicamente dos homens, sempre mais inseridos na lógica
do mercado.
O ambiente digital popularizou verbetes que ajudam na compreensão das causas. Mas você sabe o que eles significam?
Bropriating
Apropriação de algo por um homem (do inglês “bro”, irmão + “appropriating”,
apropriação). Usado quando um homem se apropria de uma ideia levantada por uma
mulher.
Empoderamento
Tomada de
poder do indivíduo, o resgate de sua dignidade e o reconhecimento de sua importância.
“Empoderar-se” é o ato de adquirir poder. Quando trazido para o âmbito
feminista, é adquirir poder como mulher. O termo, um dos mais procurados no
Google em 2016, foi criado pelo educador Paulo Freire, que se inspirou em
empowerment (“fortalecimento”, em inglês).
Feminicídio
Crime de ódio contra mulheres e meninas em função do menosprezo à condição
feminina. O termo jurídico, um agravante penal ao crime de homicídio, foi
difundido pela escritora sul-africana Diana E.H. Russell (“femicide”, em inglês).
Gaslighting
Prática do homem que convence uma mulher de que ela não está com o domínio da
razão (o famigerado “você está louca!”), algo comum em relacionamentos
abusivos. O termo foi retirado do filme Gaslight (À Meia Luz, no Brasil), de 1944. Nele, um homem
convence a esposa (Ingrid Bergman, que ganhou o Oscar pelo papel) de que ela
está insana, para tomar sua fortuna.
Mansplaining
Prática de homens que se dedicam a explicar algo a mulheres de forma
condescendente e sem serem solicitados. O termo, que vem de “man” +
“explaining” (“explicando”), tem origem incerta. Alguns atribuem à escritora
Rebecca Solnit, autora de Os Homens Explicam Tudo para
Mim.
Manspreading
Do inglês “man” (“homem”) + “spreading” (“espalhando”), é o hábito de um homem
que ocupa um espaço desproporcionalmente maior, com as pernas exageradamente
abertas, em locais públicos, especialmente em meios de transporte. O termo
surgiu em 2014 em um blog dos EUA. No mesmo ano, o metrô de Nova York passou a
alertar os passageiros a fecharem as pernas.
Manterrupting
Do inglês “man” + “interrupting” (“interrompendo”). Ou seja, homens que
interrompem. É um comportamento comum em reuniões, quando uma mulher não
consegue concluir um argumento. Surgiu no artigo “How Not to Be ‘Manterrupted’
in Meetings”, publicado na revista Time em 2015.
Patriarcado
Modelo sociopolítico em que o gênero masculino e a heterossexualidade exercem
supremacia e poder sobre os demais.
Objetificação
Reduzir uma pessoa à condição de coisa. Na sociedade patriarcal, é usado para
tratar a mulher como objeto sexual, limitando-a aos seus atributos físicos.
Sororidade
União entre as mulheres, em que prevalece a ideia de respeitar, ouvir e dar voz
a todas, mesmo quando não há concordância. Trata-se de estreitar os elos
femininos e fortalecer a empatia para dar força e organização ao movimento. É o
preceito básico da luta, pois ele parte de um ambiente feminino e feminista.
Ele serve também para combater a ideia de que mulheres são rivais. O termo vem
do latim soror, que significa “irmã”. Nos EUA, sororities são organizações
sociais em universidades compostas só de mulheres.
Gostaram do AULÃO ?
Espero que vocês leiam e entendam e respeitem mais não somente as minas mas todo mundo !
Ah ! e o LUGAR DE MULHER E AONDE E ONDE ELA QUISER !
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